terça-feira, 17 de novembro de 2009

O casamento

Venho declamar aos pés dessa arandela
Com voz terna, impetuosa e singela
O amor magnânimo e primoroso de outrora
Que no peito, aflitivamente, sempre nutri por ela.

Espero um dia tê-la como minha senhora
Levá-la na casa de Santo Cristo sagrada
Sacramentar com nossa áurea aliança anelar
O amor, diante de todos, no santificado altar.

Padrinhos de afeto, não irão nos faltar
Casinha singela no mato servirá para nos guardar
Lugar de sapé ou, quiçá, alvenaria serviria
Pois com todo teu amor, nada me faltaria.

Na caminhada tortuosa dessa nossa jornada
Dias alegres ou em dias em sublime invernada
Nada irá me abater ou causar voraz temor
Pois sei que em ti, oh amada, regozijarei o pudico amor.

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