segunda-feira, 30 de novembro de 2009

O amigo fiel

Não quero lamentos de um passado remoto
Não quero infortúnios em um futuro insólito
Aceito a felicidade golpear alentado minha porta
Conquanto me faça ser-lhe grato nesta hora.

As surpresas da vida às vezes podem se apresentar
No afago de um amigo que acabamos de ver
Seja diante do descaso, na ausência de um abrigo
É nessa bastilha imaculada que fugimos do frio.

As realidades delirantes querem se fundir
Dando cargo ao elo evidenciado
E na minha alma a expiação dessa lacuna
Que me envolve no intervalo oculto.

Seu rosto era uma máscara estranha
Penetrando minha alma já divorciada
Das minhas angústias me fez caminhar além da fantasia
Me fazendo sentir absurdo e às vezes absorto.

(by: Petronio Zambrotti e Isabella)

Nenhum comentário:

Postar um comentário