Apesar de cego, meus passos ainda são firmes
Apesar de surdo, entendo tudo que dizes
Já não tenho mais minha língua afiada
Para falar o que penso
Já não sinto paladar em nada
Daquilo que experimento.
Apesar de leigo, aprendi fácil a viver
Apesar de mudo, grito alto para dizer
Não sigo cabisbaixo pelos cantos
Não caibo em palavras
E nem mesmo caio em prantos.
Sigo forte, acima de tudo e de todos
Arredio e alerte andando sobre os escombros
Não queira me entender quando digo
Que sou forte, meu amigo
Forte, acima de tudo.
terça-feira, 17 de novembro de 2009
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