quinta-feira, 5 de novembro de 2009

O mar

O mar... oh, sagrado mar
Por anos a fio muitos te apreciam
De poetas trovadores a navegantes sonhadores
De casais apaixonados a músicos inspirados
Todos observando suas intempéries
O vai e vem de suas ondas
Hora dócil, hora em verdadeira tormenta.
Alheio a tudo isso que inspira
Assim vive o mar a sua rotina
Durante milênios apenas a ondular
Uma onda aqui... uma calmaria acolá...
Mas convenhamos, ser misterioso
Por mais que se faça de surdo ou ausente
Tens também tu, um ponto fraco
Pois teu vai e vem de ondas intermitentes
Tua ressaca ou calmaria noturna
Entregam que tu, ancestral mar
Assim como os amantes inspirados
E os poetas navegadores admirados
És de paixão atraído diariamente pela lua
A quem devotas a fascinação sem poder tocar.

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