segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Escotofobia

Tento me equilibrar
As pernas titubeiam
Ouço a voz distante
O assobio que vem de dentro.
Assombro que desperta medo
Medo que exprime calafrio
Arrepio dorsal e de avantesma
Temor colossal que horripila.
Dia qualquer em quaresma
Noite quente e alma gélida
Apago o candelabro de prata
Breu; úmido soturno que maltrata.
Enfim a luz em feixes retorna
É o dia com esplendor e glória
O assombro se vai agora
Mas deixa cunhado que logo retorna.

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