sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Renascer do dia

Desabrochar lento de pétala
Veios de chuva correndo em calha
Gotícula pura de orvalho
Cheiro de mato molhado.
Deixamos passar sem perceber
As coisas comuns de cada novo amanhecer.
Não devemos deixar o tempo passar
Mas sim maravilharmos com cada nova revoada
Com o balançar de galhos emurchecidos
Ou sentir a brisa leve a soprar no ouvido.
E apreciar de novo o desabrochar
Depois da chuva na calha
E do vaporoso orvalho no ar.

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