quarta-feira, 23 de março de 2011

Vinde vide

Deletérios verbais desusados
Aptos de enlouquecer quem entende
Assim é o verbo, meu amigo!

Posso escrever em linhas dionisíacas
Ou mesmo na toada apolínea
Pouco importa: o conteúdo é que vale!

Poderia discorrer sobre o afago
Das mãos leves e vorazes
Que de fogo arde.

Quiçá poderia escrever dos dilemas
Apotegmas e incertezas
Das mentes inebriadas de viver.

Contudo poderia ser egoísta em estampar
Um belo sorriso desenhado e desdenhado
Enquanto sigo altivo solitário.

Dilemas, oh malditos dilemas!
Que nos fazem amor e ódio
Egoístas e altruístas ensilemos.

Enfim: gira o universo das frases e expressões!
Dionisíaco, apolíneo ou não
Vida e morte. Multidão e solidão.

Um comentário:

  1. E não é verdade: artista que é artista, faz arte!

    A arte. A escrita. O amor. A vida. O sonho. O ideal. Tudo e todos os sentimentos misturados e uma pitada de insanidade.
    Ensaios de uma mente que vive a indagar.

    E quem sou eu, para querer decifrar?!

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