segunda-feira, 14 de março de 2011

Cavo, oco, vazio...

Não sei bem quando foi
Só sei que passou.
Ou será que se foi?
Ainda não sei!
Era um coração ávido
Cheio de luz e amor
Mas por dores e dores repetidas
Ofensas não engolidas
O que era amor virou rancor.
De onde tantos amores partiram
Foi-se criando um buraco
Que por vezes foi preenchido
Mas novamente foi cavado.
Onde havia tudo de bom
Aos poucos foi virando amargura
Agora, quando me perguntas se amo
Sequer compreendo a questio.
Isso não foi culpa minha
Foi culpa sua. Claro, toda sua!
Que partiu e me deixou assim
Com um vazio no peito
Vagando viúvo pela rua.

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