segunda-feira, 12 de abril de 2010

Ideal

Vem de lá toda serelepe
Caminhar contente
Olhar soberbo.

Moça de sorriso aberto
Pele tecida em seda
E contorno esbelto.

Não cativa porque quer
É natural feitiço
De rainha, de mulher.

Majestosa alegria
Dona de inigualável beleza
Que semeia sem avareza.

Quisera poder tocá-la
Quem sabe até levá-la
Para meu humilde lar.

Desposá-la em leito fogoso
Enquanto observo em ti
O amor num olhar jocoso.

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